No Japão, o chefe da Renault e Nissan, Carlos Ghosn, foi preso por suspeita de fraude financeira.
Carlos Ghosn lidera a aliança entre Nissan, Renault e Mitsubishi e foi o principal ideólogo por trás do retorno da Renault à Fórmula 1. Ele é acusado de esconder renda real.
Ghosn, 64, é considerado uma das pessoas mais influentes na indústria automotiva.
Em uma coletiva de imprensa hoje, o CEO da Nissan, Hiroto Saikawa, anunciou que Ghosn seria demitido de seu cargo como esperado esta semana.
Em entrevista à AFP, Saikawa disse: “Farei um apelo à diretoria com uma proposta para removê-lo de seu cargo de presidente e concordar com isso.
A parceria das três empresas não afetará isso. Vamos cooperar ainda mais com todos os parceiros para evitar qualquer especulação.
Olhando para trás, fica claro que a concentração de poder era algo em que devemos pensar.
A situação chamou a atenção do presidente francês Emmanuel Macron. Ele lembrou que o Estado francês, que detém 15% das ações da Renault, terá mais cuidado com a estabilidade da aliança.
Apesar do fato de que a renúncia de Ghosn provavelmente não afetará o futuro próximo da Renault na Fórmula 1, foi ele quem por muito tempo foi o principal apoiador e ideólogo de muitas decisões importantes, incluindo o retorno da Renault à F1.
